31 de jan. de 2010

O Apanhador no Campo de Centeio

Dia 27/01/2010, aos 91 anos, o escritor J.D. Salinger morreu, deixando um legado cultural que atinge grande parte da população mundial. Através do livro O Apanhador no Campo de Centeio, de 1945, Salinger lançou um novo olhar sobre a juventude, que na época era cosiderada apenas um "período de transição", além de criar um dos marcos iniciais da cultura jovem.

A história, contada em primeira pessoa, se centra em Holden Caulfield, 16 anos, que, após ser expulso da tradicional escola em que estudava, às vésperas do Natal, faz reflexões sobre sua vida, com linguagem coloquial e expondo suas próprias visões do mundo. Um dos pontos centrais de suas reflexões é o de definir um futuro para si.

No caminho de volta para casa, temendo o confronto com os pais, Holden encontra pessoas importantes para ele, como uma ex-namorada, um professor, sua irmã mais nova. Vai revelando pedaços de seu passado e demonstra muita inquietude e depressão.

Holden Caulfield é um dos personagens mais complexos da literatura mundial, sendo um anti-herói vítima de si mesmo, sendo um assumido covarde e mentiroso, que por outro lado ajuda desconhecidos em necessidade, mesmo que tendo por fundo um motivo egoísta, um tipo de "redenção". O personagem deixa bem claro que não acredita nas pessoas, que sempre acabam por se mostrar vazias, ou, no melhor dos casos, decepcionantes.

Uma das histórias reais sobre o livro é a de que Mark Chapman lia um exemplar do Apanhador momentos antes de assassinar John Lennon, admitindo depois que era obcecado pela literatura de Salinger.

5 comentários:

Peterson disse...

Blog visitado e aprovado!

dih disse...

livro muito foda mesmo

me identifico muito com holde, a diferença eh que fui reprovado 3x e agora fui expulso tb, e nas provas dizia nao ter interesse e que nao queria fazer kkk [mas eu nem fazia questão de responder]

kct...realmente livro fodaço

Peterson disse...

Tem algum campo de centeio na região onde moras? :P

Mako disse...

estava andando por aí e vi um foda-se escrito na parede

dih disse...

não usauas
mato só no parque ibirapuera