Sou Integrante de uma banca de Respeito...Z'África Brasil
Hoje não to aqui pra falar de rock e coisas do tipo, na real eu vou falar de um grupo chamado Z’África Brasil, que segue uma mistura de rap com mc repentista, raggamuffin e ainda um beatbox muito bem feito. A sonoridade pega bem, são três estilos parecidos que, quando juntos, fazem muito bem aos ouvidos.
O Z’África surgiu em 1995 com Mc Gaspar e Fernandinho Beatbox (sim o mesmo Fernandinho que faz o Beatbox do Marcelo D2). Só em 1997 o grupo teve sua formação completa, com a entrada de Pitchô e Funk Buia e, nesse mesmo ano, começaram a fazer parte da Posse Conceito de Rua (Organização de grupos de Hip Hop que trabalha seus elementos com fundamento cultural, social, político e educacional junto à comunidade).
Aliás, isso é uma das coisas que persistem no grupo até hoje, um Hip Hop consciente que visa informar e não falar sobre ser ladrão ou como fulano tem dinheiro; é diferente de muita coisa que a galera tá acostumada a ouvir no rap e essa pegada fica bem visível no cd de estréia do grupo, Antigamente Quilombos, Hoje Periferia, que foi lançado só em 2002, concorrendo a vários prêmios no cenário do hip hop e sendo muito bem aceito pela mídia. Inclusive, a faixa 5 desse álbum, Mano Chega Aí, foi usada como abertura de uma novela da Record, Turma do Gueto, que não teve muito sucesso na época.
Aliás, isso é uma das coisas que persistem no grupo até hoje, um Hip Hop consciente que visa informar e não falar sobre ser ladrão ou como fulano tem dinheiro; é diferente de muita coisa que a galera tá acostumada a ouvir no rap e essa pegada fica bem visível no cd de estréia do grupo, Antigamente Quilombos, Hoje Periferia, que foi lançado só em 2002, concorrendo a vários prêmios no cenário do hip hop e sendo muito bem aceito pela mídia. Inclusive, a faixa 5 desse álbum, Mano Chega Aí, foi usada como abertura de uma novela da Record, Turma do Gueto, que não teve muito sucesso na época.
No álbum, o grupo usa muito bem sua mistura e ainda coloca uma pitada de som afro, que o diferencia totalmente de outros grupos. As composições, na grande maioria, são feitas pelo Mc Gaspar, que, na minha opinião, é um dos melhores letristas que já vi, o cara realmente manda muito, você vai ouvindo o cd no fone de ouvido e quando presta atenção no que o cara tá falando, você pira! O cara é muito inteligente e realmente tá defendendo os ideais dos negros que eram pregados antigamente. Com Zumbi dos Palmares como grande inspirador de suas rimas e uma incrível velocidade pra cantar rimas, Mc Gaspar se tornou o meu Mc favorito.
O cd segue assim: A primeira música, intitulada A Raiz (Os Mestres em Cerimônias) é meio que uma intro do cd, que começa com uma pegada rap, com batidas que chamam a atenção, enquanto Mc Gaspar começa a falar sobre o que vem pelo cd e, de repente, a música muda e entra Funk Buia cantando um ragga que já tem uma mistura africana com um berimbau a lá capoeira.
A primeira faixa do disco já te faz ficar com vontade de ouvir o cd e mostra a mistura que é o som dos caras. A faixa que leva o nome do cd é a terceira do disco e conta essa idéia de que os negros que viviam em quilombos hoje têm seus descendentes vivendoem periferias.
Outra faixa que queria dar um enfoque é Sapo na Banca, que tem uma pitada de comédia e, de fato, é muito engraçada. Os caras fazem uma mistura louca e comentam sobre os “sapos” que são mais conhecidos como os famosos “serras”, que curtem viver nas custas dos outros. Hip Hop Rua é outra faixa muito interessante, onde Mc Gaspar demonstra os seus dons na rima e tem uma batida muito boa e empolgante, é a minha favorita do cd, apesar de ser difícil escolher uma. M.K. nas Mk é uma mistura de vários sons conhecidos no rap, tudo isso mixado pelo DJ, tudo no tempo certo e coerente. Sem me alongar muito, o cd inteiro é bom, mas não posso fechar esse tópico sem falar da música O Dom da Rima. Nessa música, a maioria das batidas são feitas no beatbox, o DJ só entra com alguns efeitos e tem umas rimas muito bem pensadas em um ritmo que bate muito bem. Prometo postar ainda o outro cd do Z’africa porque não é muito fácil de achar por aí, por hoje vou ficar só nessa pra não fazer um tópico gigante.
A primeira faixa do disco já te faz ficar com vontade de ouvir o cd e mostra a mistura que é o som dos caras. A faixa que leva o nome do cd é a terceira do disco e conta essa idéia de que os negros que viviam em quilombos hoje têm seus descendentes vivendo
02. A Cor Que Falta na Bandeira Brasileira
03. Amilianos
04. Antigamente Quilombos, Hoje Periferia
05. Mano Chega Aí
06. Sapo na Banca
07. Hip Hop Rua
08. M.K. Nas MK
09. Se Eu Te Contar
10. Sapo Dub
11. Tô Ligeiro
12. O Dom da Rima
13. Origens (ft Assassin)
14. Rima Atômica
Site Oficial
2 comentários:
Sábado às 19:30h tem exibição do documentário "Z'África Brasil - Porque quem tem cor, age" no Espaço Matilha Cultural. depois os caras vão dar um show lá...vai a pena...!
muito loco o som desses mano, isso aí z'áfrica eh atitude,blog tah de parabens.
Postar um comentário