16 de mar. de 2010

Zander, Stripclub e Avec Silenzi - Outs 13/03/10


Um ano de banda, lançamento de clipe, bandas amigas e tudo conspirando a favor do Zander para mais um show memorável da banda em São Paulo.

Depois de abrir o show de lançamento do DVD do Garage Fuzz com um show inspiradíssimo, a promessa para a apresentação de sábado era de algo no mínimo parecido.

Chegando no Outs, eu e Mako nos encontramos com nossa nova colaboradora Jeeh. Descemos a Augusta até o Outs, onde encontramos o Gigo e seu amigo Berg. O show estava marcado para começar a meia-noite, mas não se ouvia nenhum som saindo de dentro da casa e acabamos ficando em um bar próximo até as 1:30, quando adentramos a casa, infelizmente após o fim da apresentação do Avec Silenzi, banda instrumental que, pelo comentário geral, era bem redondinha e contava com músicas que começaram a preparar o clima do público.
Quando entramos, começa a apresentação do Stripclub, atual banda do ex-baterista do Deluxe Trio, Bola. O power trio apresentou músicas que flertavam com o stoner rock e o rock alternativo da década de 90, fazendo um som bastante complexo e interessante durante 40 minutos de show. Após uma rápida troca de palco, sobe ao palco o grande nome da noite, Zander. Antes de começarem o show, o telão do Outs exibe o lançamento do clipe da música Dialeto, gravado na própria casa.
Com a galera toda cantando junto, o show se inicia com a forte Pólvora, seguida de Pegue a Senha e Aguarde. O público, mesmo não enchendo a casa, ocupava boa parte do Outs e cantava alto todas as músicas. Continuando com Como Arde, Sô, que causou verdadeiro frenesi no público. Seguindo com Dialeto, era assombrosa a disposição de Phil, que havia terminado de chegar de um show com o Dead Fish, acompanhado de uma garrafa de Bacardi Oro.

Sempre ponto alto nas apresentações do Zander, Depois da Enchente, com Bil deixando a parte vocal da música para o público, realmente emociona. O Mako me disse que, sendo o primeiro show do Zander que ele via, foi a música mais marcante para ele, conseguindo agitar o público com uma música lenta. Com o público já de alma lavada, Bil fala que agora é hora de exorcisar a galera e a banda começa a tocar Water, do Reffer, com Phil nos vocais, trazendo o Outs abaixo. No meio do show, entre uma roda e outra, encontrei nossa outra fotógrafa, Karen, que já deu as caras por aqui em nossa primeira resenha.

Voltando ao show, Battlefield abriu caminho para as duas músicas que, em minha opinião, junto com Depois da Enchente, não podem faltar nunca em um show do Zander. Em Construção, minha música favorita da banda e logo depois Dezesseis, que realmente impressionou pela entrega que o grupo mostrou ao apresentá-la.

Depois de Ponte Aérea, outro cover, dessa vez Orgânico, do Noção de Nada, que por si só já valeu a noite. Para finalizar, sequência brutal com Outro Dia Mais, Ar, Do The Shindo e, fechando com chave de ouro, a épica Senso.

Sinceramente, ao fim do show, vi pessoas com lágrimas nos olhos sendo consoladas por amigos. O show realmente passou um sentimento de liberação e muita gente extravasou com a apresentação. O Zander completa um ano de vida calando a boca de muitos críticos, se fortalecendo e crescendo cada vez mais.

Fotos por: Jeeh Santana e Karen Lusvardi

Um comentário:

daniel barros disse...

texto sensacional, sobre uma banda ainda mais sensacional. parabéns, mesmo!